6 coisas que NÃO PODE perder na Figueira da Foz.

12 jan 2019 min de leitura
Praia da Claridade
“Figueira, Figueira da Foz, Das finas areias, Berço de sereias, Procurando abrigo”. Assim versa a canção que espalha na letra toda a beleza desta praia. É verdade que já não tem a extensão de outros tempos mas ainda hoje a Praia da Claridade ou do Relógio, como também lhe chamam, continua a ser uma das mais vastas do país. Metros e metros de uma areia tão branca que, com o reflexo do sol, ganhava uma claridade única que acabou por lhe dar o nome. 
É ela que nos acolhe quando chegamos à Figueira da Foz, enquadrando de forma perfeita toda a marginal da cidade. Mesmo que o tempo não permita ir a banhos, pode sempre aproveitar para fazer uma caminhada numa das praias de eleição de muitos banhistas da região centro. 


Serra da Boa Viagem

Ele é mar, é rio é serra. Esta última, a da Boa Viagem, ocupa qualquer coisa como 400 hectares à saída da Figueira da Foz, na direção de Buracos. Em primeiro lugar, destaca-se a vista que se obtém lá do cimo para o mar. Depois, e após uma passagem pelo Farol do Cabo Mondego, escolha um sítio para um piquenique. Sobretudo no verão, quando o calor aperta na praia, este é o local para receber, de braços abertos, o ar fresco da serra. 
Também há diversos caminhos ideais para quem é apreciador dos desportos ao ar livre, como o trekking ou o btt. Para desfrutar do verde, com o azul do mar ali tão perto. 


Forte de Santa Catarina

Avista-se, imponente, à entrada da marginal da Figueira da Foz. Devido à sua localização privilegiada, eram frequentes os ataques dos barcos piratas e daí que tenha nascido a necessidade de construir uma fortificaçãojunto à barra do rio Mondego. Tal viria a concretizar-se no século XVI com dinheiro angariado através de fontes tão distintas como a Universidade de Coimbra ou a venda de rendas de Buarcos, vila vizinha da Figueira da Foz. 
Nos dias de hoje, está ali instalado o Ténis Club Figueirense e um restaurante. No centro da praça é ainda possível admirar o farol, do início do século passado, que, no entanto, deixou de funcionar em 1991. 


Museu Municipal Dr. Santos Rocha

Foi um homem da terra — António dos Santos Rocha — quem dinamizou a criação de um museu, em1894, que agregasse todos os vestígios arqueológicos encontrados por si, nas expedições feitas na Serra da Boa Viagem. O que começou por ser um espaço com exposições etnográficas e arqueológicas, passou, já depois da morte do seu mentor, a ser um museu onde as coleções se estenderam a outras áreas. Nos dias de hoje, o Museu Municipal Dr. Santos Rocha está instalado num edifício que acolhe também a biblioteca e um auditório, sendo uma importante infraestrutura cultural da cidade. Há coleções de armaria, mobiliário e numismática, entre outras. 
O museu funciona de terça a sexta, das 09h30 às 17h00 e aos sábados das 14h00 às 19h00. A entrada para a exposição permanente custa 2€. Se quiser visitar apenas as temporárias, que também as há, então nem precisa de adquirir bilhete. 


Casino da Figueira da Foz

A Figueira da Foz sempre foi terra de casinos. No início do século passado, eram cinco as salas dedicadas ao jogo existentes no Bairro Novo. Ainda hoje é possível admirar o belíssimo edifício que acolhia um deles — o Casino Oceano, na Rua da Concórdia.
Os tempos mudaram e hoje, casinos a funcionar há apenas um. O Casino da Figueira da Foz é o espaço de divertimento, por excelência, da cidade. Todos os anos, recebe milhares de visitantes, entusiastas do jogo ou curiosos que decidem experimentar a sorte. O edifício está localizado bem no centro da baixa da cidade e destaca-se pelas fachadas envidraçadas e ondulantes, a lembrar o movimento do mar. No seu interior, não deixe de admirar o Salão Caffé com um ambiente a lembrar outros tempos e com uns frescos pintados no teto que vale mesmo a pena contemplar.


Palácio Sotto Mayor

A Figueira da Foz sempre foi a praia de eleição de muitos veraneantes, alguns deles abastados e que optavam por construir ali as suas casas de verão. O Palácio Sotto Mayor é um desses casos, mandado construir por um emigrante que lhe deu o nome no final do século XIX. O projeto de arquitetura foi entregue a Gaston Landeckque se inspirou nos palacetes típicos de França. Rodeou-se de alguns dos mais relevantes artistas da altura — os pintores António Ramalho, Dórdio Gomes e Joaquim Lopes, entre outros — para decorar o palácio. O resultado foi um dos mais bonitos edifícios da época, não só na Figueira da Foz, como em todo o país. 
Pode espreitá-lo na Rua Joaquim Sotto Mayor, uma homenagem ao homem que um dia sonhou este palácio. 

 
 
 

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