FIGUEIRA DA FOZ ABRE CENTRO DE INVESTIGAÇÃO QUE PRETENDE SER REFERÊNCIA NACIONAL

19 mar 2025 min de leitura

A Câmara da Figueira da Foz inaugurou hoje um centro de investigação para estudar as correntes marítimas, os movimentos de areias e as alterações climáticas, que pretende ser uma referência nacional.

“A Figueira da Foz é conhecida por ser a rainha das praias e espero que passe também a ser conhecida pela rainha da investigação e da inovação”, disse, ao final da manhã de hoje, na cerimónia de inauguração, o presidente da autarquia, Pedro Santana Lopes.

Instalado no antigo Abrigo de Montanha da Serra da Boa Viagem, o Centro de Investigação de Correntes Marítimas, Movimentos de Areias e Alterações Climáticas conta inicialmente com três investigadores, uma para cada área, mas o objetivo do município é chegar aos 14.

“Temos muita matéria para estudar, na qual queremos envolver investigadores e também alunos universitários. Conjugando todas estas áreas, queremos tornar a Figueira da Foz num concelho top, no primeiro lugar da investigação e da inovação em Portugal”, sublinhou Santana Lopes.

Trata-se do primeiro centro de investigação municipal criado em Portugal para estudar as correntes marítimas e os movimentos de areias, que afetam bastante o concelho da Figueira da Foz, sobretudo o porto marítimo e as praias a sul do concelho, que sofrem um grave problema de erosão.

O presidente da Câmara figueirense salientou que o centro de investigação procura também “dar testemunho de que o município aposta fortemente, juntamente com o campus da Universidade de Coimbra, no domínio da investigação”.

O autarca pretende estabelecer uma ligação forte ao tecido económico e às instituições da área social para que a investigação e a inovação sejam úteis e tornem o concelho mais competitivo e com “uma marca e selo identitários”.

Inserido numa parceria com a Universidade de Coimbra, o Centro de Investigação de Correntes Marítimas, Movimentos de Areias e Alterações Climáticas representou um investimento de quase meio milhão de euros, comparticipado em cerca de 70% por fundos comunitários.


Fonte: https://ofigueirense.com
 
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