A Câmara Municipal da Figueira da Foz associa-se às Jornadas Europeias de Arqueologia 2025, promovendo duas iniciativas de divulgação científica que convidam a comunidade a conhecer de perto o património arqueológico do concelho e o trabalho desenvolvido na sua salvaguarda, estudo e valorização.
As ações propostas pretendem contribuir para a aproximação entre os profissionais da arqueologia e os cidadãos, destacando a riqueza do passado figueirense e a relevância do conhecimento produzido a partir das intervenções arqueológicas recentes.
A primeira iniciativa tem lugar a 13 de junho (sexta-feira), às 14h30, com uma visita comentada à sala de arqueologia e às reservas do Museu Municipal Santos Rocha, orientada pelos arqueólogos Ana Margarida Ferreira e Marco Penajoia.
A atividade proporciona um olhar privilegiado sobre peças emblemáticas, como os achados dos Monumentos Megalíticos da região, da Idade do Ferro, da feitoria fenícia de Santa Olaia e das expedições da Sociedade Arqueológica liderada pelo fundador do museu e pioneiro da arqueologia nacional, António dos Santos Rocha, colocando em destaque o trabalho técnico que sustenta a exposição museológica.
No dia seguinte, 14 de junho (sábado), às 16h00, o Mosteiro de Santa Maria de Seiça, Paião, acolhe uma sessão pública de apresentação dos resultados das escavações arqueológicas realizadas no âmbito da empreitada de reabilitação do monumento (2022–2023).
Com intervenções dos arqueólogos João Abrantes, diretor científico da intervenção, e Liliana Matias de Carvalho, responsável pelos estudos bioarqueológicos, a sessão dará a conhecer os principais achados e a sua importância para o conhecimento da história do local.
Para esta iniciática será disponibilizado, gratuitamente, um miniautocarro. A saída está agendada para Praça da Europa às 15h30 e o regresso de Seiça às 18h.
Ambas as atividades têm entrada livre, estando sujeitas à lotação dos espaços. A autarquia convida a população a participar e a aproveitar esta oportunidade de contacto direto com o património arqueológico local, contribuindo para uma maior consciência coletiva da sua preservação.
Fonte: https://www.cm-figfoz.pt