O QUE SÃO CASAS PASSIVAS E COMO FUNCIONAM 10 abr 2025 min de leitura Uma casa passiva garante conforto e eficiência energética. Isto traduz-se em poupança de dinheiro mas, é igualmente uma solução sustentável, em que design e materiais conjugam-se para criar uma habitação que quase não consome energia. Nem todas as casas sustentáveis são certificadas como casas passivas. Por isso, é importante saber o que está em causa e como garantir que a casa que vai construir ou comprar cumpre os requisitos necessários para obter essa certificação. O que é uma casa passiva? Uma casa passiva é construída de forma a garantir alta eficiência energética, elevado conforto térmico interior e sustentabilidade. Princípios que já se aplicam a muitas das construções atuais. No entanto, é a forma como se conseguem estes objetivos que torna estas casas únicas. A construção de uma casa passiva tem como base 5 princípios que a Universidade de Aveiro resume graficamente nesta página: Bom nível de isolamento térmico da envolvente opaca; Minimização das pontes térmicas; Estanqueidade ao ar; Ventilação mecânica com recuperação de calor; Envidraçados eficientes. Uma casa eficiente tem benefícios fiscais? Outra forma de poupar pode ser pela via fiscal, caso o município onde a casa está localizada tenha adotado uma redução de até 25% na taxa de Imposto Municipal sobre imóveis (IMI) nos prédios urbanos com eficiência energética. Esta possibilidade está prevista no Estatuto dos Benefícios Fiscais (EBF) e abrange, nomeadamente, imóveis a que tenha sido atribuída uma classe energética igual ou superior a A. Pode aplicar-se também a edifícios que, depois da realização de obras de construção, reconstrução, alteração, ampliação ou conservação passem a ostentar uma classe energética superior, em pelo menos duas classes, à anterior. Este desconto vigora durante cinco anos. Caso a certificação energética do imóvel se enquadre nestes parâmetros e a autarquia conceda esse benefício, pode requerer o desconto no IMI junto do serviço de Finanças local. Isenção de IMI e IMT em prédios reabilitados. Existem ainda benefícios fiscais (isenção de IMI e IMT) para os prédios urbanos ou frações autónomas concluídas há mais de 30 anos ou localizados em áreas de reabilitação urbana e que tenham sido alvo de reabilitação (art.º 45.º. do EBF). Para isso, a reabilitação do edifício deverá ser promovida nos termos do Regime Jurídico da Reabilitação Urbana e que o estado de conservação resultante da intervenção passe a ter dois níveis acima ao que se verificava, com um nível mínimo de bom. Têm também de ser cumpridos os requisitos de eficiência energética e de qualidade térmica. A isenção de IMI vigora por um período de 3 anos, podendo ser renovada por mais 5 anos no caso de imóveis afetos a arrendamento para habitação permanente ou habitação própria e permanente. Quanto à isenção de IMT, aplica-se nas aquisições de imóveis destinados a reabilitação, desde que a obra comece até três anos após a compra. O imóvel deve estar afeto ao arrendamento para habitação permanente ou, quando localizado em área de reabilitação urbana, a arrendamento ou habitação própria e permanente. O reconhecimento da intervenção deve ser pedido em conjunto com as licenças camarárias para a realização das obras. Será a câmara municipal a comunicar esse reconhecimento ao serviço de finanças da área. Fonte: https://www.cgd.pt Partilhar artigo FacebookXPinterestWhatsAppCopiar link Link copiado