O Centro de Artes e Espetáculos foi, à semelhança de anos anteriores, palco da sessão solene do Dia da Cidade e da entrega de distinções honoríficas a entidades e personalidades diversas, promovida pela Câmara Municipal da Figueira da Foz ao final da manhã do dia 24 de junho, feriado municipal - São João.
A sessão, presidida pelo presidente da Câmara Municipal, Pedro Santana Lopes, contou com a presença do presidente da Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra (CIM RC), Emílio Torrão, dos presidentes da Câmara Municipal de Cantanhede, Arganil e Soure, da deputada à Assembleia da República Ana Oliveira, de vários autarcas locais e regionais, e de representantes de entidades públicas, militares, civis e associativas.
Na sua intervenção, Emílio Torrão, deixou uma palavra muito especial ao “colega autarca”, Pedro Santana Lopes, por comemorar este dia “com notável sentido humano, com um programa que conjuga solenidade e alegria, sempre focado naqueles que, dia após dia, contribuem para o crescimento desta cidade, desde concelho”.
Para o presidente da CIM RC “é já inegável o impacto deste executivo na história” da Figueira da Foz, pois “com ação, entusiasmo, saber, visão e competência, tem mantido a Figueira da Foz no caminho da modernidade, do desenvolvimento e da sua afirmação no panorama regional e nacional”, referiu.
O também edil de Montemor-o-Velho referiu-se aos últimos quatro anos como “desafiadores” e elogiou “este executivo” e os figueirenses, pelo “espírito resiliente” e por terem conseguido “superar obstáculos, divergências políticas e investir na qualidade de vida dos cidadãos, atrair nova população ativa, captar investidores e seduzir turistas”.
“Sempre com uma visão humana de solidariedade e de união” que fizeram a Figueira da Foz crescer e ter “um futuro promissor pela frente”, salientou.
Emílio Torrão referiu que “o compromisso da CIM RC com a estratégia do município da Figueira da Foz é forte e alinhado com a nossa visão [CIM RC] para a Região”, tendo manifestado todo o empenho em “lutar lado a lado” por “todos os investimentos que aportem valor e melhorem a vida de todos”.
O presidente da CIM RC enalteceu “o trabalho exemplar do município”, a vários níveis, nomeadamente, empresarial, social, desportivo, cultural e também do programa de habitação, onde se destaca a nível nacional. O mesmo disse considerar que a aposta “na ciência e numa Figueira Cidade da Ciência e do Conhecimento, é o caminho certo”, para uma Figueira “cidade universitária, do conhecimento, jovem, dinâmica, atrativa, a trilhar novos caminhos que muito nos orgulha”.
Já Pedro Santana Lopes, iniciou a sua intervenção com um agradecimento especial aos presidentes de Câmara presentes, manifestando-se agradecido pela “honra que nos dão e a capacidade que têm de me perdoar quando não retribuo no dia dos seus municípios”. O mesmo agradeceu também as palavras do presidente da CIM e aproveitou para divagar/ dissertar “sobre as relações das pessoas que exercem funções públicas, que têm orientações ideológicas diferentes, mas que procuram unir-se no traçar de objetivos comuns para a região que tanto querem”.
O autarca, eleito pelo Movimento Figueira a Primeira, defendeu a ideia de que “tendo em conta a realidade do país, a Figueira tem de ser gerida, tratada, olhada e por ela se lutar como uma região autónoma.” O mesmo frisou que é necessário “lutar por vezes pela sua presença”, por muita solidariedade que os órgãos intermunicipais demonstrem, que não nega e reconhece.
Pedro Santana Lopes voltou, uma vez mais, a afirmar que a Figueira da Foz faz parte região mais esquecida de Portugal e que apesar de integrar também a CIM: “Por vezes é preciso um tom diferente na música que cantamos. E às vezes desafinamos ou afinamos por aquele que é o nosso diapasão, mas não podemos fazê-lo em relação ao diapasão geral.” E não é por termos “a mania que somos especiais”, apenas porque “somos Figueira”, referiu.
“Vamos ter de incluir uma área de aprendizagem, em relação à qual já se deram os primeiros passos, de formação das crianças para não serem apanhadas de surpresa por estas novas capacidades tecnológicas e nós queremos que a Figueira seja liderante nesse domínio, como certamente a CIM, toda ela”, frisou.
O presidente da autarquia figueirense referiu que “vamos viver tempos de revolução imensa”, nomeadamente a propósito da Inteligência Artificial e de todo “um mundo novo que está à porta”, não só à nossa como dos empresários.
A finalizar a sua intervenção, Pedro Santana Lopes, defendeu que “no tempo que o mundo vive, mal fica aos presidentes de Câmara, aos autarcas, cidadãos que amem a vida não declararem que os seus territórios são terras de paz.”
“Nós temos a obrigação de pôr em lugar de destaque no nosso concelho, de homenagear a paz”, pois a Figueira da Foz é uma terra de enorme tradição na liberdade, na luta contra todas as formas de opressão, referiu o autarca, que declarou que iria propor à Câmara e à Assembleia municipais declarar “o concelho Terra de Paz”. O mesmo referiu que “tal como fomos à Ucrânia, devemos promover uma campanha e uma missão para tentarmos chegarmos à faixa, do território do Medio Oriente, a Gaza, onde tantos sofrem.”
“A Figueira da Foz é solidária e vamos demostrá-lo cada vez mais”, referiu Pedro Santana Lopes.
Personalidades e instituições distinguidas:
https://www.cm-figfoz.pt/pages/1010?news_id=2703
Foto-reportagem completa
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Fonte:
https://www.figueiranahora.com