SETOR IMOBILIÁRIO DE LUXO 07 mar 2025 min de leitura O setor imobiliário de luxo a nível mundial está a arrefecer. Os dados mais recentes da imobiliária Knight Frank indicam, por exemplo, que no terceiro trimestre de 2024 o volume e número de unidades vendidas caíram em 12 mercados internacionais. Em causa está o relatório Global Super-Prime Intelligence, que se refere ao mercado "super-prime" (superluxo), ou seja, à transação de imóveis de valor superior a 10 milhões de dólares. Segundo o mesmo, verifica-se um abrandamento do mercado em questão, com quedas registadas de 18% em volume e de 17% em valor, em comparação com o trimestre anterior. Destaca-se ainda o mercado do "super-prime", no Dubai, onde se verificou um declínio anual de 40% nas vendas durante o terceiro trimestre. Ainda assim, as vendas permanecem elevadas em comparação com os níveis anteriores a 2021, destacando uma mudança para um crescimento mais sustentável após um aumento impulsionado pela pandemia. Liam Bailey, diretor mundial de research da Knight Frank, considera que o “abrandamento do crescimento global dos preços reflete o contexto político e geoestratégico internacional”. Diz estar convicto, no entanto, de que "a vaga de cortes nos juros prevista para 2025 possa apoiar um maior crescimento dos preços da habitação a médio prazo”. Centrando-se no mercado nacional, Francisco Quintela, sócio fundador da Quintela e Penalva, parceira em Portugal da Knight Frank, adianta que: “cidades como Lisboa e Porto, a região do Algarve e também zonas como o Estoril, Cascais e a Comporta continuam a ser mercados muito atrativos para investimentos estrangeiros”. Tal deve-se à “estabilidade económica e política” do país, “que tem dado sinais positivos para os mercados exteriores”, atraindo investidores nacionais e internacionais”, justifica. Fonte: Idealista.pt Partilhar artigo FacebookXPinterestWhatsAppCopiar link Link copiado