Presidente do Turismo do Centro defende que “está na altura” de se transformar Monte Real em aeroporto.

09 mar 2019 min de leitura

Pedro Machado, presidente da Entidade Regional de Turismo do Centro de Portugal e da Agência Regional de Promoção Turística do Centro de Portugal, defendeu ontem em Fátima, que “está na altura de se abrir a Base Aérea de Monte Real à aviação civil”.

As declarações foram feitas numa conferência de imprensa, inserida nos VII Workshops Internacionais de Turismo Religioso, que decorrem até sábado em Fátima e na Guarda, e tiveram como mote a nova rota entre o santuário francês de Lourdes e Lisboa.

“A Ryanair apresentou hoje aqui, em Fátima, a nova rota aérea entre Lourdes e Lisboa. É um sinal evidente de que chegou a altura de se avançar com uma estrutura aeroportuária no Centro de Portugal, que sirva o Santuário de Fátima. Se Lourdes é viável, um aeroporto que sirva Fátima também o será”, sublinhou Pedro Machado. 

“Fátima recebeu 7 milhões de visitantes em 2018, de acordo com números divulgados nestes workshops. É uma cifra que, por si só, consegue sustentar a operação de um aeroporto. Um estudo apresentado pela Comunidade Intermunicipal da Região de Leiria no ano passado demonstra que são necessários entre 600 mil e 700 mil passageiros por ano para a estrutura ser viável. Com os peregrinos de Fátima, Monte Real reúne todas as condições objetivas para poder ser uma realidade”, recordou o dirigente, sugerindo que o aeroporto se poderia chamar Monte Real-Fátima.

“A abertura de Monte Real à aviação civil é uma janela de oportunidade para a região e para o país, que será possível com um investimento de 30 milhões de euros, infinitamente menor do que outros investimentos. Além de que é mais uma forma de aliviar a pressão sobre o aeroporto de Lisboa que, por falta de capacidade, está a rejeitar cerca de 2 milhões de passageiros anuais”, acrescentou Pedro Machado, que realçou ainda o facto de os voos comerciais em Monte Real terem um efeito de fixação de investimentos na região: “Seria uma mais-valia significativa para a hotelaria e a restauração, assim como para a indústria de moldes e do vidro desta região”.

“Abrir Monte Real à aviação comercial justifica-se e é viável. Assim o poder político o queira”, concluiu Pedro Machado.








Fonte: figueiranahora


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